Hoje, 19/10/2013, comemora-se 100 anos do nascimento de Vinícius de Moraes.

Para que esta comemoração fique bem marcada, nossa escola C.E.Jornalista Tim Lopes, vai homenageá-lo com uma grande apresentação envolvendo todas as turmas no dia 18/11/2013.
As turmas 1001, 1002, 1003, 1004, 1005 e 1006, farão uma retrospectiva política da trajetória de Vinícius de Moraes. Cada turma deverá pesquisar os períodos da história política dele, conforme o esquema abaixo:
Turma 1001- Pesquisar de 1922 a 1945. Fatos a serem pesquisados:
- Centenário da Independência do Brasil
- Levante dos 18 do Forte de Copacabana
Em 1922, com a Semana de Arte Moderna, novas ideias políticas chegam ao Brasil. Nasce o PCB (Partido Comunista Brasileiro).
Com a Crise de 1929, o então presidente, Washington Luis, paulista, prega uma política econômica para evitar que São Paulo se prejudique com ainda mais com a crise e nas eleições de março de 1930, lança Julio Prestes (também paulista) para dar continuidade ao cargo. Mas essa nomeação gera conflito com Minas Gerais, que não aceita um paulista como sucessor. Minas Gerais cria a Aliança Liberal (AL) com Rio Grande do Sul, Paraíba e os tenentistas para propor um novo candidato. Porém, o mais influente de todos os tenentistas, Luis Carlos Prestes, não apoiou (pois agora ele era comunista). A AL então lança Getúlio Vargas como candidato, mas este perde as eleições. Com o assassinato de João Pessoa (da Paraíba), a AL se decide pela revolução. E em outubro depõem Washington Luis e Vargas assume como chefe do governo. Este faz ruir as Oligarquias, eliminar o congresso e a CF. Substitui os governadores (menos o mineiro). Assim Getúlio aumentou seu poder. |
- A Revolução de 1932 |
A Aliança Liberal (AL – que unia MG/PB/RS) após a revolução de 30 deixa de apoiar o governo provisório de Vargas e se juntam com SP para fazer uma revolução. Mas, antes da Revolução, voltaram atrás e só SP foi às ruas. Era um Revanchismo contra a Constitucionalização.
Em 1933, é votada uma Assembléia Constituinte (composta pelos chefes das oligarquias). Essa Assembléia monta em 1994 uma Nova Constituição. Esse congresso elege Vargas como presidente, começa, então, o governo Constitucional de Vargas. Esse governo é marcado pela instabilidade política e por uma radicalização ideológica: nesse período temos o sucesso econômico dos governos autoritários (como nazismo e fascismo) e a decadência de países potências (crise de 1929). O comunismo também estava em alta: em 1922 nascia o PCB, em 1928 o PN (nazista) e em 1932 o PIB (integralista). Em janeiro de 1935, surge o Manifesto da Aliança Nacional Libertadora (ANL): por um governo revolucionário e popular. Vargas torna essa Aliança ilegal e subversiva. Em novembro de 1935 a Aliança cria uma Rebelião (Intentona Comunista). Para barrar isso, Vargas espalha o pânico e o medo do comunismo e instala o Estado de Sitio. Então cria o Tribunal de Segurança Nacional, quebra a estabilidade dos militares e isso gera a perda do legislativo e da liberdade individual (toque de recolher). A idéia dele é aumentar seu poder, o poder executivo, e em 1937 instaura o Estado Novo (que vai até 1945). Após a declaração do Estado Novo, o congresso foi fechado, ele apresentou uma nova Constituição e decreta o fim dos partidos políticos. Para isso recebe o apoio do exército (Dutra e Does Monteiro). O Estado Novo era um regime personalista e sem partido. Vargas investe pesadamente em industrialização na infraestrutura. Nesse período o governo se aproxima das massas, principalmente porque criou as leis trabalhistas e o salário mínimo. Os jornais da época eram apolíticos, ajornalisticos. |
Turma 1002: Pesquisar do ano de 1946 à 1954: A Era Vargas 2
1946/64 – REPÚBLICA POPULISTA
1946
– Posse de Dutra na Presidência.
1946
– Posse de Dutra na Presidência.
– Redemocratização do País, com a promulgação de uma nova Constituição, semelhante à de 1934 (principais diferenças: mandato presidencial de cinco anos, inexistência de deputados classistas e restabelecimento do cargo de vice-presidente da República, a quem cabe presidir o Senado).
1947
– Cassação do PCB e ruptura de relações diplomáticas com a URSS, dentro da política de alinhamento do Brasil com os Estados Unidos (contexto internacional: “Guerra Fria“).
1949
– Diante da crise provocada pela liberalização da economia (excessiva importação de supérfluos), o governo Dutra volta ao intervencionismo e elabora o Plano SALTE.
1950
– Eleição de Getúlio Vargas para a Presidência da República (posse noano seguinte).
1951
– Decreto presidencial impondo o limite de 10% anuais para a remessa de lucros de empresas estrangeiras instaladas no País.
1953
– Criação da Petrobras, empresa estatal com monopólio sobre a prospecção, extração e refinação de petróleo no Brasil, respeitando-se as refinarias já em funcionamento no País.
- Participação de Vinícius de Moraes neste período (o que ele fazia nestes anos e o que publicava).
Turma 1003 - Pesquisar de 1954 à 1959
1954
– Elevação do salário-mínimo em 100%. – Campanha do jornalista Carlos Lacerda, filiado à UDN e diretor da Tribuna da Imprensa, do Rio de Janeiro, contra a administração de Vargas. – Atentado contra Carlos Lacerda e morte do oficial da Aeronáutica que o acompanhava. – Pressão militar para a renúncia de Vargas, que se suicida. – O vice Café Filho assume a Presidência da República. 1955 – Eleição da chapa Juscelino Kubitschek (PSD) e João Goulart (PTB) para presidente da República e vice. – A UDN e setores militares (sobretudo da Aeronáutica e da Marinha) manifestam-se contra a posse de JK. – Café Filho licencia-se por enfermidade e seu substituto interino, Carlos Luz (presidente da Câmara dos Deputados), é deposto pelo general Teixeira Lott, favorável à posse de JK. – O vice-presidente do Senado, Nereu Ramos, assume a Presidência interinamente, nela permanecendo até à posse de Juscelino. – O Congresso aprova o impeachment do presidente Café Filho. 1956 – (1956/61) Presidência de Juscelino Kubitschek, que procura pôr em prática um Plano de Metas de sua autoria. Desenvolvimentismo e abertura do País às multinacionais. – Criação do Grupo Executivo da Indústria Automobilística. – Pela primeira vez o Brasil registrou mais gente na cidade que no campo. – Priorizou transporte, energia, Criação e construção de Brasília... – PIB cresce 7% – Alta taxa de inflação. - Teve estabilidade política pois tinha apoio dos setores: MILITAR (investia no armamento do exército e tinha contato com Lott), IMPRENSA/OPOSIÇÃO (tinha maioria no congresso) e TRABALHADORES (Os líderes de sindicatos eram do mesmo partido que o vice Jango) 1958 – Luís Carlos Prestes, na clandestinidade desde 1948, ressurge em público, evidenciando a crescente participação dos comunistas na vida política (infiltrados em outros partidos ou agindo abertamente como tais). 1959 – O Brasil rompe com o FMI. – Criação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). – A inflação atinge o índice de 39,5% ao ano. |
- Participação de Vinícius na política deste período e principais obras.
Turma 1004 - Pesquisar de 1960 a 1964
1960
– Inauguração de Brasília. – Inauguração da Rodovia Belém–Brasília. – Eleição elege Jânio Quadros (UDN) com 48% dos votos e Jango (PTB) como vice. 1961 – Jânio Quadros, eleito pelas oposições, toma posse na Presidência. O vice-presidente é João Goulart, do PTB (na época, a eleição para presidente e vice não era vinculada). – Supressão dos subsídios concedidos por JK às importações de trigo (pão) e de petróleo (gasolina) que dobrou o preço. O Brasil reata relações com o FMI. – “Política externa independente” em relação aos Estados Unidos: o Brasil vota contra a expulsão de Cuba da OEA e Jânio condecora o ministro cubano “Che” Guevara. – Crescente oposição conservadora (líder: Carlos Lacerda) e renúncia de Jânio Quadros. – Crise institucional. A cúpula das Forças Armadas se opõe à posse do vice João Goulart na Presidência. Solução de compromisso: Ato Adicional à Constituição de 1946, instituindo o sistema parlamentarista. – Posse de João Goulart (“Jango”), como chefe de Estado. Tancredo assumia como 1º Ministro. > Com a crise e uma política de contenção, Jânio Quadros ganha impopularidade, até mesmo dentro de seu partido. Por ter minoria no congresso, seu governo se torna ingovernável. Sua renuncia era um “golpe” para voltar ao poder, mas não ocorreu como ele esperava. > Janio esqueceu que governava um país e criava leis locais (no Rio) e moralistas, como proibir o uso de biquíni. > A crise institucional ficou conhecida também como “10 dias que abalaram o Brasil”: ministros do exército queriam renúncia de Jango e Brizola gerou movimento “legalista” para impedir isso. O congresso para amenizar e evitar uma guerra civil, instaura o parlamentarismo, que iriam até 1965, porém, por dificuldades no sistema, foi adiado o referendo para 1963. 1963 – Referendo restabelece o sistema presidencialista. – Crescente esquerdização do governo Goulart. Jango propõe as “Reformas de Base” (agrária [principal foco], bancária, administrativa, universitária e das Forças Armadas). No célebre comício da Central do Brasil, no Rio de Janeiro (13/3/1964), Jango discursou para dezenas de milhares de participantes; em tom de desafio, o residente assumia o compromisso público de realizar as Reformas de Base. Com isso, despertou o temor dos setores conservadores e criou as condições para o golpe militar de 31 de março. > Com a volta do presidencialismo, voltou-se também para o ano de 1961: crise. O plano econômico trienal de Jango não vingou por falta de capital estrangeiro. Com esse fracasso, o presidente vai para a extrema esquerda (antes era uma esquerda moderada). Para mobilizar o “povão”, inicia-se os grandes comícios, que geraram um temor nos conservadores. 1964 – Golpe militar, apoiado pelos setores conservadores da vida política e da sociedade civil, contra João Goulart, que foge do País. O Congresso elege o marechal Humberto Castelo Branco presidente da República. Antes da eleição de Castelo Branco, o “Alto Comando da Revolução” põe em vigor o Ato Institucional nº 1, que autoriza o governo a cassar mandatos e suspender direitos políticos por dez anos. Fim da REPÚBLICA POPULISTA e início dos GOVERNOS MILITARES (1964/85). |
-Participação de Vinícius de Moraes neste período e suas obras.
Turma 1005 - Pesquisar de 1964 à 1969
1965
– Cassação de inúmeros líderes políticos, sindicais e estudantis, com destaque para João Goulart, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e Leonel Brizola.
– Queda da inflação, que no final do governo Goulart alcançara o índice de 100% ao ano.
– Após a vitória de candidatos da oposição para os governos estaduais da Guanabara, Minas Gerais e Goiás, o presidente Castelo Branco edita o Ato Institucional nº 2, que extingue os partidos políticos existentes e institui o bipartidarismo, consubstanciado na ARENA (partido da situação) e MDB (partido da oposição).
1966
– Em fevereiro, Castelo Branco edita o Ato Institucional nº 3 (eleições indiretas para os governos estaduais) e em dezembro, o Ato Institucional nº 4 (convocação extraordinária do Congresso para aprovar um novo projeto constitucional).
1967
– Janeiro: o Congresso Nacional promulga nova Constituição, de acordo com o projeto constitucional encaminhado pelo governo. Carlos Marighella forma a Aliança Libertadora Nacional, organização clandestina voltada para a luta armada contra o governo.
– Março: o Congresso aprova a Lei de Seguranca Nacional. O segundo presidente militar, marechal Costa e Silva, assume o governo.
– Setembro: Carlos Lacerda e Juscelino Kubitschek lideram a formação de uma “Frente Ampla” (com adesão de João Goulart, exilado no Uruguai) exigindo anistia, uma Assembléia Constituinte e eleições diretas.
- Participação de Vinícius de Moraes neste período e suas obras.
Turma 1006 - Pesquisar de 1970 a 1980
1970
– Maio: a OBAN dá origem ao DOI-CODI (Departamento de Operações e Informações – Centro de Operações de Defesa Interna) – aparelho repressivo organizado pelos militares, com apoio das polícias estaduais.
– Julho: o Brasil ganha o tricampeonato mundial de futebol.
– Novembro: a ARENA vence as eleições legislativas; entretanto, os votos nulos e brancos alcançam a marca de 30%.
1971
– Morte de Carlos Lamarca, que organizara uma guerrilha rural no Vale do Ribeira (SP).
1972
– Auge do “Milagre Brasileiro”.
1973
– Na cúpula das Forças Armadas, os “castelistas” conseguem lançar a candidatura do general Ernesto Geisel à Presidência, contra os desejos da chamada “linha dura”.
– Fim da guerrilha do Araguaia, último episódio da luta armada contra o regime militar.
1974
– Março: o general Ernesto Geisel assume a Presidência da República. Em seu governo, tem início a abertura política, que o próprio Geisel define como “lenta, gradual e segura”.
– Novembro: eleições para as Assembleias Legislativas Estaduais e para o Congresso Nacional, com o MDB obtendo expressiva votação.
1975
– Apesar de um certo abrandamento da censura à imprensa, ocorrem inúmeras prisões de elementos considerados subversivos. O jornalista Vladimir Herzog é morto sob tortura nas dependências do DOI-CODI de São Paulo.
1976
– Janeiro: morre no DOI-CODI de São Paulo o operário Manuel Fiel Filho; o presidente Geisel afasta o comandante do II Exército.
– O ministro da Justiça, Armando Falcão, põe em vigor a determinação conhecida como “Lei Falcão”, que limita o acesso dos candidatos ao rádio e à televisão durante a campanha eleitoral.
O movimento das Diretas-Já congregou todos os segmentos da sociedade civil, numa das maiores campanhas da nossa História. A esperança da maioria da população morreria no Congresso Nacional, onde a Emenda Dante de Oliveira foi derrotada; restava, apenas, a eleição indireta no Colégio Eleitoral.
1977
– Geisel destitui o general Sílvio Frota, ministro do Exército e principal representante da “linha dura”. Entrada em vigor do “Pacote de Abril”, que estabelece um mandato de seis anos para o próximo presidente da República e cria os “senadores biônicos” (eleitos por voto indireto, em número de um senador por estado).
1978
– Maio: greve dos metalúrgicos do ABC, na Grande São Paulo.
– Outubro: extinção (mas não revogação) do AI5.
1979
– Março: o general João Batista Figueiredo assume a Presidência daRepública. Nova greve dos metalúrgicos do ABC mobiliza 180.000 operários.
– Agosto: o projeto de anistia política é aprovado pelo Congresso.
– Reforma partidária e extinção da ARENA e do MDB.
1980
– Libertação dos presos políticos e autorização para os exilados retornarem ao País.
-Participação de Vinícius de Moraes neste período e suas obras.
As turmas dividir-se-ão em grupos de até 6 alunos e farão a pesquisa. A apresentação dos trabalhos deve ser em forma de cartazes ou power-point.
Bibliografia que poderá ser consultada:
- Sites:
http://www.viniciusdemoraes.com.br
http://www.brasilescola.com/literatura/vinicius-moraes.htm
http://www.e-biografias.net/vinicius_de_moraes/
- Jornal O Globo de 13/10/2013 (com a professora Jussara)
- E outras fontes que vocês tiverem acesso
Quaisquer dúvidas entrem em contato comigo pelo blog ou pelo facebook.
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